4 de out. de 2009

Você está roubando a Deus?

Não sou adepto da pedagogia do medo e da opressão para ensinar as verdades que Deus permitiu que fossem registradas na Bíblia Sagrada. Penso que a contribuição deve ser fruto do reconhecimento do Senhorio Divino sobre as nossas vidas e gratidão por nos conceder tantas bênçãos que não somos merecedores. Assim disse o apóstolo Paulo inspirado pelo Espírito Santo: “ Cada um contribua segundo tiver proposto no coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama a quem dá com alegria.” 2 Coríntios 9.7

Porém entristece o coração ver o descaso que muitos membros do corpo de Cristo tem para com os decretos de Deus e a Sua Igreja. Precisamos recuperar a visão de que somos cooperadores de Deus, como está dito aos Coríntios: “Porque de Deus somos cooperadores; lavoura de Deus, edifício de Deus sois vós.” 1 Coríntios 3.9. É isso que somos, um corpo que precisa da cooperação de todos, de cada parte para o crescimento saudável e sustentável de nossa comunidade de discípulos de Cristo Jesus.

Notemos que a cooperação deve ser de todos. Infelizmente muitos não tem cooperado, e, com isso, a igreja sofre. Se fôssemos perguntar aos membros não contribuintes o por quê da não contribuição, teríamos muitas justificativas. Diriam alguns que não contribuem porque acham que ganham tão pouco, e, o seu pouco, não fará diferença. Outros, porque não concordam com a liderança e administração da igreja, e, então, protestam deixando de devolver o dízimo. Há, também, aqueles que por descuidos ou surpresas desagradáveis se endividaram, com isso não tem como ser dizimista. Ainda há aqueles que fazendo-se doutores de si mesmo afirmam que o dízimo não é doutrina neotestamentária, é coisa da lei, por isso não se aplica aos cristãos. Nós temos sofrido com essas atitudes e visões distorcidas em nosso meio. Em nossa igreja menos da metade da membresia tem sido fiel a Deus na devolução da décima parte do resultado de seu trabalho. Que lástima.

Aprofundando um pouco mais na questão, vamos verificar que a nossa cooperação não diz respeito somente a contribuição financeira, mas, sobretudo, a nossa dedicação de tempo, recursos e talentos pessoais para o serviço da igreja neste mundo. Quantos talentos estão enterrados por ausência de perdão e restauração de amizades. Com isso, nós perdemos como igreja, poderíamos avançar com força, todavia ficamos a patinar por falta de humildade e ação reconciliadora. Há também aqueles que roubam a Deus buscando a glória para si mesmos. Querem ser visto pelo que fazem, querem a recompensa deste mundo, das pessoas, por isso buscam a proeminência. À estes Jesus é bem claro em Mateus 6.1-5.

Você está roubando a Deus? Precisamos ser sinceros conosco, com Deus e com o próximo para responder esta pergunta tão séria que o próprio Deus aventou quando falou por meio do profeta Malaquias 3.8-10. Um conselho de pastor que se importa com a sua vida e com a igreja que somos, não roube mais a Deus. Não vale a pena. Ao invés de roubá-lo, arrependa-se do mal feito, peça perdão e comece hoje uma nova caminhada em sua vida. Lembre-se que Deus é rico em perdoar como registrou o profeta Isaías 55.7.

Este é o primeiro Domingo do mês e reafirmamos que contamos com a sua cooperação manifesta num sorriso, num abraço, numa oração, numa recitação bíblica, na dedicação de seu talento, na devolução do dízimo, na generosidade em ofertar, no servir com humildade, na participação dos cultos em oração, nos domingos pela manhã e de noite, nas programações diversas que teremos. A sua cooperação faz a diferença. Se todos nos unirmos Pompéia será impactada com a prática do Evangelho de Cristo.

Juntos Somos Mais,
Pr. Rodrigo Odney

23 de ago. de 2009

Frieza Espiritual

Observe ao seu arredor e veja como o cenário está cinzento, nebuloso e intensamente frio. Para completar, a chuva faz com que fiquemos desencorajados a sair na rua e nos estimula a ficar dentro de casa, de preferência debaixo de um cobertor bem espesso e diante a TV assistindo algum programa. Ou, debaixo do mesmo cobertor, deitados na confortável cama de todos os dias. Já ouvi de algumas pessoas que esses dias tem fugido a estação. A chuva e intenso frio em agosto, não é comum.

Assim é a frieza espiritual e este estado ela nos conduz. Quando o seguidor e a seguidora de Cristo vivem a frieza espiritual tornam-se cinzentos, apáticos e voltados para si mesmo. A coragem para servir se foi, o desejo de crescer na fé e a disciplina da oração estão congelados, o estudo e a vivência das Sagradas Escrituras é quase nulo e o evangelismo está fora de estação. Estão tão encobertos pelos seus pecados que não percebem o quanto já entristeceram o Espírito Santo redundando numa vida sem graça e indiferente ao outro sem Cristo.

Identificar a frieza espiritual na vida da igreja é bastante desconfortante, mas necessário. A frieza espiritual torna a igreja num clube social. Num mero lugar de encontros, como qualquer outro. Ou, faz com que a vida religiosa torne-se uma rotina. Vou à igreja por tradição e costume, se não for, parece que faltou algo da rotina semanal. Porém, o ir é só aquele noturno, pois este basta para o desencargo de consciência. A frieza espiritual faz isso com o seguidor e a seguidora de Jesus Cristo. O evangelho tornou-se uma paródia.

A vivacidade espiritual precisa ser ressuscitada quando se vive seco e oco. Para tanto, a igreja, cada membro que a compõe, precisa urgentemente arrepender-se e humildemente clamar a restauração que Deus faz na vida daquele que o busca. Precisamos redescobrir e descobrir a prática da oração, do estudo e obediência às Sagradas Escrituras e ao empenho na evangelização.

Nós precisamos disto como PIB em Pompéia. Nós precisamos disto como justificados e regenerados por Deus em Cristo Jesus. Para tanto, três desafios para alavancar a sua vida espiritual:

1. Oração individual e corporativa. Não basta orarmos em casa. As Sagradas Escrituras testificam que os primeiros seguidores e seguidoras de Cristo oravam juntos. Atos 1.14; 2.1, 42-47; 4.31-32. Então, mudamos a forma do Culto de Quarta. A partir desta semana o Culto de Quarta será de verdade um Culto em Oração. Nós só oraremos. Oraremos com objetivos bem estabelecidos. Primeiro: Marcos 12.29-31 - O nosso clamor será: “Senhor reconhecemos a tua Soberania, nos perdoe por não te amarmos, mas queremos aprender o que nos pede. Amar a ti sobre tudo e ao próximo como a nós mesmo.” Segundo: Mateus 28.16-20. O nosso clamor será: “Senhor reconhecemos o seu chamado missionário, nos perdoe por tantas vezes sermos tão mesquinhos e orgulhos, nos ensine em cada oportunidade a viver, pregar e ensinar o Evangelho de Jesus Cristo”. Terceiro: Questões pessoais.

2. Bíblia Sagrada – Estudo e Obediência. Pregação bíblica expositiva e aplicação prática; Estudo e Aplicação na Escola Bíblica que será redesenhada e em Pequenos Grupos durante a semana. Redescobrir o valor do Domingo de Manhã e da Noite.

3. Evangelismo Pessoal. Cada membro e salvo pelo Senhor Jesus Cristo é chamado e tem a responsabilidade de anunciar o Evangelho com a sua vida, em seu dia-a-dia em cada oportunidade que Deus conceder. A igreja investirá na capacitação prática e no cotidiano poremos em ação a proclamação do Evangelho. Seremos uma igreja autenticamente Missionária o Conselho de Missões está sendo formado pelo pastor e equipe.

A frieza espiritual precisa ser substituída pelo fogo do Espírito Santo. Fogo que nos convoca ao estudo profundo das Sagradas Escrituras e a uma vida irrepreensível, santa e íntegra neste mundo. Fogo que nos impulsiona a pregar o evangelho com coragem e destemor. Fogo que nos coloca de joelhos dobrados e corações quebrantados diante de Deus. Fogo que tira a impureza pela confissão de um coração arrependido. Fogo que nos permite amar e perdoar. Fogo que nos fortalece na santificação sem a qual ninguém verá a Deus. Amém!

Do Coração, Pr. Rodrigo Odney

12 de jul. de 2009

Inclusão Eclesiástica

Muito ouvimos falar de outro tipo de inclusão, a social. Existe um grande esforço dos organismos públicos para a inserção do indivíduo na vida social. Esta ação tem como base o princípio constitucional que afirma a igualdade entre as pessoas. Há ações específicas que visam facilitar a inclusão de portadores de necessidades especiais; aos menos favorecidos o estudo, a moradia; aos dependentes químicos; enfim, a inclusão social é necessária e não pode cessar.

Sem menor valor é a Inclusão Eclesiástica. Este assunto é urgente e a ausência de ações concretas nessa direção tem resultado na exclusão de pessoas que estão carentes e necessitadas de amor, de atenção, de cura, e, a inserção do convívio entre aqueles que professam a tríade: a fé, o amor e a esperança. Porém, ironicamente, a comunidade que deveria fomentar a inclusão, na verdade, mais exclui do que inclui.

Toda política de inclusão possui diretrizes que balizam o seu modus operanti para alcançar o objetivo proposto. Na Inclusão Eclesiástica essas medidas são traçadas pelas Sagradas Escrituras. Ela rege a nossa ação. Mostra o que precisamos fazer e deixar de fazer. Corrige a nossa miopia quanto à natureza humana, elucida a nossa compreensão quanto ao Único Deus e atualiza os nossos valores e forma de pensar.

O carente desta inclusão enfrenta de cara duas grandes barreiras que o mantém longe. A primeira é não ser notado e valorizado quando chega. Muitas vezes não facilitamos a inserção eclesiástica porque não acolhemos as pessoas. Nem sequer olhamos em seus olhos e expressamos com verdade uma saudação cordial. A indiferença para com aquele que chega é trágica e fecha muitas portas. Muitos vêm e não volta, não porque sejam incrédulos, mas, porque aonde esperavam encontrar o amor de Deus operando, o que encontram é a fria indiferença que já conhecem no mundo.
Vencida a primeira barreira, a segunda é regada de vaidade e desejo de primazia. O novo membro desta comunidade está empolgado e desejoso de servir. Quer ver a sua comunidade de fé, esperança e amor crescendo. Quer ver os excluídos, incluídos e acolhidos. Quer promover inclusão. Entretanto, são barrados por aqueles que chegaram primeiro e não querem compartilhar. Não querem perder espaço. Não querem servir, mas, serem servidos. Agem como se tivessem privatizado o cargo e o ministério que atuam. Se colocam como senhores, e, se esquecem que são servos, ou, deveriam ser.

Essas barreiras, bem como todas já tratadas, precisam ser excluídas de nosso meio. Saberemos o quanto estaremos saudáveis a medida que percebermos o quanto estamos unidos e fortalecidos em um único propósito de cumprir todos os desígnios de Deus revelado em sua Palavra. O nosso crescimento integral depende de nossa obediência ao que a Bíblia ensina. Unidade é resultado da obediência. Crescimento é consequência. Unidade precisa ser a nossa marca registrada.

Dentre muitos outros textos destacamos este do Apóstolo Paulo. “Ora, o Deus da paciência e da consolação vos conceda o mesmo sentir de uns para com os outros, segundo Cristo Jesus, para que concordemente e a uma voz glorifiqueis ao Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo. Portanto, acolhei-vos uns aos outros, como também Cristo nos acolheu para a glória de Deus.” Romanos 15.5-7 “ Mas, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo, de quem todo o corpo, bem ajustado e consolidado pelo auxílio de toda junta, segundo a justa cooperação de cada parte, efetua o seu próprio aumento para a edificação de si mesmo em amor.” Efésios 4.15,16

Leia, reflita e mude. João 17.20-23; Atos 2.1,42-47; Efésios 4.29-32; 1 Coríntios 11.28-34.

Juntos Somos Mais,
Pr. Rodrigo Odney
rodrigoodney.blogspot.com

5 de jul. de 2009

Eles não são do nosso tipo!

Eis uma frase que exprime identidade. O grupo diz: “Eles não são do nosso tipo”. O indivíduo diz: “Eles não são do meu tipo”. Quem assim se expressa revela o que pensa e o que está em seu interior. Revela a dificuldade em aceitar as pessoas. A limitação de relacionar-se com os diferentes. A infelicidade em rejeitar o semelhante. Está tão acomodado com o estilo de vida que leva, com a rotina da afinidade que não percebe o quanto perde em desprezar o outro que não é do seu circulo.

Via de regra este padrão de rejeição ocorre quando pessoas novas e desconhecidas cruzam o nosso caminho, ou, quando a convivência permite o maior conhecimento do outro, e pensamos: “Ele é assim!?” “Ela gosta disto!?” “Ele é Corintiano!?” “Ele é Santista!?” Não pode! Se não é como eu sou, ou, como nós somos, não pode ficar conosco! Não tem como! Precisamos eliminá-lo do nosso meio, do nosso grupo. Com isso as estratégias diabólicas começam a acontecer para anular ou exitipar o outro, geralmente o que ocorre é: “Vamos boicotá-lo.” “Vamos agir com indiferença.” “Ajamos como se ele não existisse.” “Vamos desprezá-lo” “Vamos fazê-lo sentir desprezível”.
Não escrevo nada estranho e de novo. O problema que trato nesta pastoral, é real e diabólico. Tem causado a ruína da nossa sociedade, bem como da igreja. Toda fez que você age com indiferença para com o seu próximo, como se não o visse, mesmo vendo-o, quando você deseja anular a outra pessoa, especialmente porque é diferente de você, ou, do grupo que você participa, você está pecando gravemente contra Deus, está sendo um instrumento das trevas para detonar com a comunhão e o respeito mútuo dentro da igreja.
O apóstolo Paulo ao escrever para a Igreja de Corinto os adverte quanto a este problema. Aquela igreja era ativa, porém, desfacelada por relacionamentos facciosos e predileção de alguns. Os fomosos “grupinhos donos da igreja” que querem controlar e fazer com que a igreja seja a sua imagem e semelhança. O que gera? Uma anomalia eclesiástica. Uma aberração. Uma distorção da Igreja de Jesus. O Evangelho é blasfemado, a igreja é enfraquecida, os grupinhos se colidem e as pessoas tornam-se escravos do Diabo e difamam a igreja. A palavra de Deus nos adverte em 1 Coríntios 1.10-13; Tiago 2.1-9; 1 João 3.18; Filipenses 2.4; Romanos 15.1-3.
Seriamente necessitamos parar com tanta correria e rever como estamos agindo uns com outros. Precisamos reparar os erros que cometemos diariamente, dominicalmente, ano vem e ano vai e nenhuma mudança ocorre. Não podemos nos conformar a este padrão lascivio da carne, do mundo e do Diabo. Quem são as pessoas que você tem dificuldade de se relacionar? Quem são as pessoas, ou a pessoa, que você não se bate? Você não pode continuar vivendo deste modo. Não pode continuar nutrindo a indiferença e a rejeição contra o seu próximo, e mais o seu irmão em Cristo. Romanos 12.18
O Senhor Jesus é muito claro acerca deste assunto. Leia Mateus 5.23-26; Mateus 18.15; Tiago 5.16. O que você está esperando para reconciliar com o teu próximo? “Confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros e orai uns pelos outros, para serdes curados. Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo.” Tiago 5.16. Mude. “Eles não são do nosso tipo” não é esta identidade que Deus nos dá. Não devemos fazer acepções de pessoas. Deus não faz! Deus derrama o seu amor e perdão para todos os que se arrependem e creem em Jesus Cristo. Todos que sinceramente o buscam e anseiam por uma nova vida. Leia esses textos: Deuteronômio 10.17-18; 16.19; Atos 10.34; Romanos 2.11; Efésios 6.9; Colossenses 3.23-25; Tiago 2.1-9; 1 Pedro 1.17-21.
A nossa identidade é forjada por Deus na pessoa do nosso único Senhor e Salvador Jesus Cristo. Como bem exortou o apóstolo dos gentíos “E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, ...” Romanos 12.2 Deixemos o indiferentismo, o individualismo e o grupismo. Vamos tratar as nossas feridas e doenças para que sejamos curados, saudáveis e crescentes para o louvor da Glória de Deus e a expansão do Evangelho.
Juntos Somos Mais,
Pr. Rodrigo Odney

27 de mai. de 2009

Removendo as Barreiras para começarmos a ser a igreja que Deus quer que sejamos.

Quais barreiras há no seu coração e te impossibilitam viver plenamente os propósitos de Deus? Quais barreiras você tem guardado em seus arquivos secretos e tem lhe tornado um crente sem vida e sem expressão no corpo de Cristo? Quais barreiras te impedem de ser o discípulo e servo que Jesus te chama para ser? Quais barreiras tem ofuscado os talentos que Deus te deu?

Barreiras existem para serem superadas. Vencidas. Diante as barreiras não podemos nos acovardar e fugir; o que nós precisamos é de humildade, coragem e submissão a Deus, a sua Palavra e vida em Corpo para aprendermos e atendermos ao chamado: "Ouve, ó Israel, o Senhor, nosso Deus, é o único Senhor! Amarás, pois, o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e de toda a tua força. O segundo é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que estes." Marcos 12.29-31

Amaremos como Deus nos ordena a medida que as barreiras forem remediadas e extirpadas de nosso meio. Passo a passo comemoraremos as vitórias alcançadas pela observância das Sagradas Escrituras. Notaremos a diferença na forma como viveremos a fé e como lidaremos conosco mesmo e com o próximo. Assim será pelo simples e puro ato de obediência ao Senhor. Isto redundará em maravilhas em nosso meio. Realidade que para muitos, hoje, possa ser inusitada, será o nosso dia-a-dia. Será o poder do evangelho operando em nós, transformando-nos e moldando-nos conforme a mente do nosso único Senhor e Salvador Jesus Cristo.

Como pastor da igreja, convoco a cada membro e congregado a priorizar a nossa saúde como Corpo e única família em Cristo. Serão de reflexão, aprendizado e transformação na maneira que encaramos as circunstâncias. Cada membro do corpo de Cristo precisa ser biblicamente tratado e curado pelo Evangelho. Os estudos serão puramente bíblicos. Utilizaremos o livro recomendado pela OPBB que tem como subtítulo: Uma jornada para toda a igreja na direção da Unidade e Comunhão que glorificam a Deus. O tema do livro é: Liberando o Fluir do Avivamento. Autor: Gregory R. Frizzell.

Quais barreiras precisamos eliminar? Ódio, Amargura e falso perdão; Fofoca, insinuação e calúnia; Pastores de curta temporada membros passageiros; Eles não são do nosso tipo; Ataque e resistência às pessoas novas; Guerras de culto e batalhas de gerações; Presos aos relógio, reclamações carnais e insensibilidade espiritual; Boicotes às reuniões de oração e resistência carnal; Ciladas das assembléias de negócios e o jogo de poder na votação; Mexendo na panela e pondo lenha na fogueira; Roubar a Deus para protestar contra as pessoas; Nós nunca fizemos deste jeito; Fuga - pulando da igreja; Desrespeito às comissões e aos líderes leigos; Personalidades acima de Deus e do Reino; Nos bons velhos tempos; A guerra fria congregacional; Críticos hipersensíveis, estourados e juizes "mais santos do que os outros"; Batalhas em tempos de decisão; Fogueiras nos relacionamentos e tempestades em copo d'água; Pastores espremidos e expectativas não bíblicas; Programas sem oração e mudar por mudar; A manutenção organizacional acima da expansão focada no reino; e Negatividade e dúvida perpétua.

Por essas razões e tantas outras, afirmo: você não pode ficar de fora! O que te impede vir domingo pela manhã? Se for o sono, durma mais cedo. Se for o preparo do almoço, faça antes. Se for o desânimo, pense o que Cristo sofreu por você. Se você está domingo de manhã em casa, priorize esse crescimento em sua vida. Em sua família. Em sua igreja. Se você faltar todos vão perder. Nós perderemos. Por isso, mesmo que estejas cansado lembre-se da figura do atleta, do lavrador e de tantos outros, utilizados por Paulo para ilustrar que crescimento, excelência e primor requer clareza de prioridade. Só assim cresceremos. Tenhamos a prioridade de Mateus 6.33.

Lembremo-nos do que nos relata o médico Lucas quando registrou a marca da igreja de Jerusalém. Atos 2.37-47. A convocação está feita, começa no próximo Domingo às 9 horas, o aguardamos.

Do coração, Pr. Rodrigo Odney
rodrigoodney.blogspot.com

19 de mai. de 2009

A CENTRALIDADE DE DEUS

“Portanto, grandíssimo és, ó SENHOR Deus, porque não há semelhante a ti, e não há outro Deus além de ti, segundo tudo o que nós mesmos temos ouvido.” 2 Samuel 7.22
Davi começava a experimentar um período de paz e de prosperidade em seu reinado, os seus filhos estavam nascendo e os frutos da realeza começavam a florear. Nesse contexto, surge a preocupação com o fato de habitar em casa de fino acabamento, enquanto, a arca de Deus em tendas. O que o incomodou e desejou mudança, mas, na verdade, ele é quem foi mudado. Deus o faz perceber que é Ele quem provê, cuida, faz prosperar, dá segurança, e, não Davi. Deus estabelece com Davi uma aliança messiânica (v.12-16). Resultado: Davi reconhece o Senhorio, a Majestade, a Glória, o Poder, a Honra que deve ser dada ao Único Deus. Deus é a causa causadora.
Bem como Davi, nós precisamos aprender que é Deus quem é Soberano sobre todas coisas e está no controle do universo conhecido e desconhecido. Esta é a primeira verdade que devemos pautar o ministério que Deus deu à sua igreja e a cada um individualmente. Nós precisamos reconhecer que quem é o Senhor e Digno de ser adorado, é Deus, e, não nós e os nossos projetos. A igreja precisa reconhecer que a sua missão atemporal é adorar a Deus, é reconhecer e viver segundo o Seu Senhorio. O apóstolo João viu e ouviu dos quatro seres viventes: “ Santo, Santo, Santo é o Senhor Deus, o Todo-Poderoso, aquele que era, que é e que há de vir.” (Apocalipse 4.8) e dos vinte e quatro anciões: “ Tu és digno, Senhor e Deus nosso, de receber a glória, a honra e o poder, porque todas as coisas tu criaste, sim, por causa da tua vontade vieram a existir e foram criadas.” (Apocalipse 4.11).
Deus corrigiu a perspectiva de Davi e precisa corrigir a nossa para que tenhamos a visão correta. Para tanto, precisamos nos atentar basicamente a três desvirtuamento da nossa visão. A primeira ameaça é o eu-ismo. Esta ameaça afaga o ego e faz pensar que somos o centro do mundo. Eu-ismo tem sido a marca da nossa sociedade. Facilmente somos seduzidos a assumir o trono. Outra ameaça, é o hedonismo. A pessoa hedonista só pensa no seu prazer individual e imediato. Para essa pessoa não importa que conseqüências as suas decisões trarão para o semelhante . Não importa se haverá perdas para a coletividade. Uma nuança do eu-ismo. A terceira é o narcisismo. A pessoa narcisista idolatra-se. Invoca-se como a expressão da perfeição absoluta. Possui uma auto imagem distorcida, míope, é o padrão universal que todos devem espelhar-se e ou submeter-se aos seus interesses e concepções. Essas visões distorcidas de si mesmo tem causado muitos prejuízos para a sociedade, igrejas e lares.
Me inspira a postura do último profeta, João Batista, ele tinha perfeita consciência de quem era e qual a sua missão, e, quando indagado, afirmou: “eu não sou o Cristo, mas fui enviado como seu precursor. ... Convém que ele cresça e que eu diminua.” (João 3.28,30). Tenhamos a visão de quem está no centro e não desviemos a nossa atenção dEle. Foquemos os nossos olhos e nossas ações para a glória do nosso Deus. Rejeitemos todo convite, assédio e provocações extrínsecas e intrínsecas que nos fazem perder a foco em Deus para nós mesmos. A base para uma boa filosofia de ministério consiste na percepção de que é Deus, o Seu governo, as suas obras que são tão somente para louvor da Sua Glória. Ter a visão da centralidade de Deus corrige a nossa visão e direciona os nossos passos para a valorização do que Ele nos deu para Louvor da Sua glória. Apreciemos as maravilhas do Senhor e O sirvamos com fidelidade e excelência.

Ex Corde, Pr. Rodrigo Odney