21 de jan. de 2011

Prioridades pra vida


Quais são as suas? O tempo não volta; e, a cada dia que vivemos, menos tempo de vida nós temos.  Só temos uma vida para viver e ela é curta. A exposição bíblica é direta e precisa. Fala da brevidade, mas fala também acerca do propósito da vida. Se você simplesmente deixar a vida levá-lo, não a viverá, porque viver a vida é muito mais do que trabalhar, comer e estar em família. Viver a vida é cumprir uma missão e deixar um legado para a posteridade. Que legado você deixará? Como você será lembrado?

Dada a relevância destas ponderações e a ligeireza que a vida passa, faço a mesma pergunta, só que com outra abordagem: “como você quer ser lembrado?” No tempo presente esta resposta está sendo construída. Por isso, é de suma importância que você pare, reflita e reveja a forma como você está vivendo. É necessário que você pondere sobre quais tem sido as suas prioridades. Quais as prioridades da sua vida? Como você será lembrado por sua família? Como você será lembrado pelos seus amigos? Como você será lembrado por seus colegas de trabalho? Como você será lembrado pela sua igreja/comunidade?

O encorajo a encarar essas questões de frente e sinceramente pedir a Deus que sonde o seu coração, o seu estilo de vida e o mostre aquilo que está desfocado, e ajuste. O desencorajo a fazê-lo por si só. O nosso coração é enganoso. Se você tentar avaliar essas questões sem considerar o que Deus tem a dizer, você vai “cair do cavalo”. Porque naturalmente nós temos a tendência de aliviar “a nossa barra”. Faça como Davi, um homem que marcou gerações, ele sabiamente pediu ao Senhor: “1 SENHOR, tu me sondas e me conheces.  2 Sabes quando me assento e quando me levanto; de longe penetras os meus pensamentos.  3 Esquadrinhas o meu andar e o meu deitar e conheces todos os meus caminhos.  4 Ainda a palavra me não chegou à língua, e tu, SENHOR, já a conheces toda.” Salmo 139:1-4

A grande diferença trazida pela sondagem que Deus faz em nossa coração, é que a medida que Ele descortina – o interior, as crenças, as motivações e os desejos – lapida, dá nova vida, novo ânimo, nova esperança e novos sonhos. Ou seja, não te escondas, não fujas, mas corra em direção a Deus que é gracioso para nos sondar e curar. Sondar e transformar. Transformar as prioridades. Transformar a forma de ver o mundo e nele viver. Transformar a relação pessoal e intransferível com Ele. Transformar a atuação no mundo.

A vida não somente é passageira, mas é também rica em seu propósito. Propósito/missão de legar para as próximas gerações. Missão de influenciar outras vidas. Missão que se realiza na coletividade, nas grandezas das relações humanas.  Reveja as suas prioridades a partir de 2011 e mude, avance, melhore, seja transformado e transforme.  Que o seu legado para a sua família, amigos, colegas de trabalho, sociedade e igreja resplandeça a beleza do Evangelho de Cristo e a grandeza da Graça de Deus. Que o Senhor o abençoe e transforme ainda mais a sua vida em 2011, que suas prioridades coadunem com o objetivo desta pastoral.

Juntos Somos Mais,
Pr. Rodrigo Odney

19 de dez. de 2010

“Vós... quem dizeis que eu sou?”

Mateus 16.13-16 - "13 Indo Jesus para os lados de Cesaréia de Filipe, perguntou a seus discípulos: Quem diz o povo ser o Filho do Homem? 14 E eles responderam: Uns dizem: João Batista; outros: Elias; e outros: Jeremias ou algum dos profetas. 15 Mas vós, continuou ele, quem dizeis que eu sou? 16 Respondendo Simão Pedro, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo."
        
         Chega o momento em nossa vida que precisamos nos posicionar quanto quem é o Senhor Jesus. Posicionamento que precisamos tomar em vida e à vida. Que hoje seja o seu dia. 
         Esta posição define à vida e como vive-la. Para tanto, é necessário compreender que o contexto desta passagem mostra-nos que o Senhor Jesus já vivera alguns anos com seus discípulos e estes já haviam presenciado vários sinais, ensinos e milagres; a oposição era cada vez mais crescente; e, aproximava-se o dia de sua morte. Ou seja, o caminho para Jerusalém, porém, não era perigoso só para Jesus, mas também para os seus.
         Deste modo, Jesus precisa verificar se realmente os doze discípulos estavam convictos sobre quem Ele é. Do mesmo modo deve ser conosco, precisamos nos posicionar sobre quem é Jesus. E só existem dois grupos. 
         O primeiro grupo é representado na primeira pergunta e resposta. (v.13 e 14) 1º Pergunta: “Quem diz o povo ser o Filho do Homem?” 1º Resposta: “E eles responderam: Uns dizem: João Batista; outros: Elias; e outros: Jeremias ou algum dos profetas.”
         O primeiro grupo já tem uma opinião formada sobre Jesus. Assim como nos nossos dias. As pessoas tem diversas opiniões sobre quem é Jesus. 
         Opiniões que o reconhecem como um personagem histórico cuja a mais pura conduta moral é encontrada. Um grande guia, o maior dos executivos, o maior dos psicólogos, um grande religioso, um grande mestre, alguém cujo o espírito era elevado. Os líderes religiosos e políticos de seu tempo o consideravam um inovador perigoso, que dissolve toda ordem, um entusiasta, um charlatão e blasfemo.
         Todavia, não reconhecem a exclusividade de Jesus Cristo. Não reconhecem o Único capaz de remir, de livrar da ira de Deus que será manifesta contra todo ser humano que vive no pecado e injustiça. Alías, este grupo, considera este ensino bíblico um absurdo. Objeta esta verdade.
         O segundo grupo é representado na segunda pergunta e resposta (v.15,16) 2º Pergunta: “Mas vós, continuou ele, quem dizeis que eu sou?” 2º Resposta: “Respondendo Simão Pedro, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo.”
         A posição deste grupo é a oposta ao anterior, porque neste as pessoas dão ouvido ao que Deus diz. Foi assim com Pedro e com todos que dão ouvido a Palavra de Deus. Jesus disse após a resposta: v. 17 “Então, Jesus lhe afirmou: Bem-aventurado és, Simão Barjonas, porque não foi carne e sangue que to revelaram, mas meu Pai, que está nos céus.”
         Aqui reside a diferença central. Ouvir a voz de Deus para se posicionar. Foi o próprio Deus quem já disse: “Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais o vosso coração,…” Hebreus 3.15. O seu posicionamento trará segurança e vida se você sinceramente buscar de Deus a direção para sua vida. Para tanto, você terá de virar as costas para as opiniões deste mundo. É impossível caminhar de mãos dadas com Deus e com o mundo. Você precisa se posicionar. 
         Certos desta exigência, vejamos a radical diferença deste grupo que dá ouvido ao que Deus constantemente fala pela sua Voz. 
         “Tu és o Cristo” é o reconhecimento absoluto e exclusivo de Cristo como o prometido de Deus, antes da fundação do mundo, daquele que viria para remir e libertar as pessoas do império das trevas, da escravidão do pecado e do sofrimento eterno. Aquele sem a qual não há alguma esperança de vida. 
         “Tu és o Filho de Deus” O filho do Deus vivo é o próprio Deus vivo. Crer no Senhor Jesus significa dizer que cremos que em sua pessoa, em seu maravilhoso ser, é a água da vida, o pão da vida, o caminho, a verdade, a vida e a ressurreição. Crer em Jesus significa também dizer que inevitavelmente a vida do crente será transformada conforme a imagem de Jesus de Nazaré. Isso implica em arrependimento, confissão e abandono da vida pecaminosa.
         Pedro foi o primeiro a fazer essa confissão,  e, sendo Jesus, o autor da fé salvadora, nele devemos crescer e segui-lo cabalmente. Crer em Cristo implica que pela graça de Deus fomos alcançados e nos sujeitamos a Sua exclusividade e Senhorio. Quem crê em Jesus passa a viver com a comunidade de Jesus, que é a Igreja que Ele próprio instituiu e é o cabeça. 
         Qual é o seu posicionamento? Não há um terceiro. Em que grupo estás? Se reconheces que és pecador e precisas da graça salvadora de Deus, é sinal de que você pode posicionar-ne como servo e discípulo de Jesus. Então, tome hoje a sua posição. Faça como Deus ensina em sua Palavra: “Quem crer nele não ficará desiludido. Isso vale para todos, pois não existe nenhuma diferença entre judeus e não-judeus. Deus é o mesmo Senhor de todos e abençoa generosamente todos os que pedem a sua ajuda. Como dizem as Escrituras Sagradas: “Todos os que pedirem a ajuda do Senhor serão salvos.” Romanos 10.9-13                              

Pr. Rodrigo Odney

6 de nov. de 2010

Pais que ensinam seus filhos a contribuir

  
       Foi com o meus pais que aprendi o privilégio e a bênção de participar da contribuição financeira na igreja. Ainda criança, sem compreender que o dinheiro poderia escravizar homens e mulheres, os meus pais, já me ensinavam que o dinheiro conquistado pelo árduo trabalho, antes de tudo, era fruto da graça de Deus, e, primeiramente, a Deus deveria ser dedicado.
       Com eles aprendi a bênção de ser dizimista. Aos quatorze anos de idade, quando comecei a trabalhar, já era dizimista fiel. Ainda hoje lembro-me da alegria que tive ao dedicar o meu primeiro dízimo. Desde então, tenho me mantido leal a Deus na contribuição dos dízimos. Recordo-me que houveram tempos difíceis, mas, estes nunca foram motivo de não dizimar. Entretanto, lembro-me também, que houve alguns episódios, que devido a minha incredulidade, pequei, ao me apropriar do que não era meu. Porém, não demorou muito para reconhecer o erro, e, arrependido, confessei o pecado, o abandonei, e voltei a cultivar a lealdade que há anos ininterruptos tem se mantido. Contribuo com  alegria e lealdade. Todavia, como pecador que sou, luto contra a minha carne e busco a santificação no cuidado com as finanças.
       Agora sou pai, e preciso ensinar a minha filha, e, se Deus permitir, aos futuros filhos, o valor deste ensino da Palavra de Deus, que foram por meus pais passado. A minha oração, prática e ensino é que ela também seja leal ao Senhor, e, quando chegar a vez dela tomar suas próprias decisões, como indivíduo e pessoa, escolha ser leal a Deus, porque primeiramente é o que Deus estabelece em sua Palavra, e, também, porque viu em seus pais a bênção e o privilégio que nos foi dado de contribuir financeiramente com a igreja do Senhor Jesus.
       O ensino bíblico sobre dízimos e oferta apresenta que esta prática é um privilégio que Deus nos dá pela sua graça. É privilégio poder contribuir com a expansão do evangelho. É privilégio poder ser parte do que Deus está fazendo para alcançar pecadores quebrantados e sedentos por Ele.
       O apóstolo Paulo, guiado pelo Espírito Santo, escreveu as seguintes palavras à Igreja de Corinto: “1 Agora vou tratar do dinheiro para ajudar o povo de Deus da Judéia. Façam o que eu disse às igrejas da província da Galácia. 2 Todos os domingos cada um de vocês separe e guarde algum dinheiro, de acordo com o que cada um ganhou. Assim não haverá necessidade de recolher ofertas quando eu chegar. 3 Depois que chegar, eu enviarei, com cartas de apresentação, aqueles que vocês escolherem para levarem a oferta até Jerusalém. 4 Se for conveniente que eu também vá, eles farão a viagem comigo.” NTLH (1Co 16.1-4).
       Os nossos filhos serão obedientes e descobrirão o prazer de serem contribuintes fiéis a medida que nós pais formos exemplos de vida na contribuição, conforme 1Co 16. Por isso, querido pai e mãe, te encorajo como seu pastor e amigo a partir deste mês a contribuir de forma sistemática e não esporádica. Mostre ao seu filho(a) que você é fiel, mesmo na escassez. Contribua de modo individual, tenha o seu envelope, coloque o seu nome, faça isso ao lado do seu filho(a). Contribua de forma consistente, seja fiel ao que Deus te deu como sustento, contribua proporcionalmente ao seu rendimento mensal. Ensine o seu filho(a) que você o faz com alegria, com prazer, e, não porque, você tem medo de uma maldição e de um devorador. Ensine que devolver o dízimo e dedicar a oferta é fruto da sua gratidão pela provisão diária que Deus concede a você e a sua família. Deixe o seu filho(a) saber disto. E, por fim, contribua de forma transparente. Deixe o seu filho ver que você dedica o seu dízimo na igreja que é membro, e, não é administrado como você bem entende. Deixe o seu filho entender que é à igreja que o dízimo e a oferta devem ser entregues. E que a igreja, por sua vez, em conformidade com a Palavra de Deus, possa administrar de acordo com o que a Assembléia de membros delibera. Queridos pais, deixe esse legado na vida de seus filhos, assim como os meus pais deixaram em mim.    
Pr. Rodrigo Odney.