27 de ago. de 2010

Removendo o Ódio, Amargura e o Falso Perdão

O autor de Provérbios 15.13 diz que: “O coração alegre aformoseia o rosto, mas com a tristeza do coração o espírito se abate.”. Falemos a verdade: como é bom estar com o coração cheio de alegria. A vida é colorida. Vivemos melhor. Os relacionamentos são saudáveis. Encaramos a vida de forma mais agradável. Entretanto, não é sempre assim, muitas vezes a alegria, a paz e o contentamento perdem espaço para o ódio, amargura e falso perdão. É terrível viver amargurado e agir com ódio. É triste viver com falsidade. Quando o ódio, a amargura e o falso perdão envolvem o nosso cotidiano vivemos como que em densas trevas que ofuscam o brilho da vida.

Conceitualmente o ódio é uma paixão pelo mal. Já pensou nisso? Quando seu coração está com ódio você dá as mãos a malignidade, torna-se amante das trevas. Dizem que é uma linha muito fina que separa o amor do ódio. Odeia-se com facilidade. No momento da ira; da aversão; do desprezo; da antipatia; toma-se atitudes insanas e com requinte de perversidade. Por isso que uma pessoa neste estado age com crueldade, ela está apaixonada pelo mal, se associou a ele. Pense nisso. Vale a pena guardar o ódio em teu coração e evidenciá-lo em suas atitudes?

Seguindo o ódio vem a amargura. A vida de uma pessoa amarga é como um sepulcro aberto. A pessoa é sepultada no sofrimento, no lamento e no ressentimento. Uma pessoa ressentida não consegue olhar para frente, não consegue viver. A vida ficou tão azeda para si, que rejeita a alegria do outro e faz de tudo para que o próximo sinta o amargor de sua infelicidade. O amargo, amarga. Não mede suas palavras, conseqüências e não se importa com o outro, justamente porque deseja tudo para si e se entope com suas tolices. Quem vive assim esquece o quanto a vida é bela e doce. Para o amargo de coração nada está bom. Nada presta. O trabalho, a família, a igreja a sociedade nada lhe serve. Como é triste viver assim.

Para fechar esse primeiro padrão de barreira para a unidade e saúde da igreja, da família e da sociedade está o falso perdão. Este é uma fuga da realidade. É o império da mentira, do fingimento e da dissimulação. Enquanto o perdão liberta, o falso aprisiona. Encarcera-se no peso das múltiplas máscaras, no mal cheiro do enxofre que transpira. É desleal consigo mesmo e com o semelhante. É tão dura a realidade que “vira e mexe” se vê sem fundamento e a si mesmo trapaceia. É desleal. A vida é insípida porque não consegue dar passos para a liberdade de uma vida sem o peso da falsidade.

Como se pode ter alegria que aformoseia o rosto se o coração está carregado desses três males divisivos? É impossível. Portanto, afirmamos que não vale a pena continuar guardando tais sentimentos, pensamentos e atitudes em seu interior e em seus relacionamentos. Você só descobrirá ou redescobrirá a alegria de viver, do fazer parte de um Corpo, se você for liberto destes males. Para que guardar o ódio quando você pode amar? Para que viver amargurado quando você pode adocicar? Para que viver o falso perdão que te aprisiona quando você pode viver na liberdade do perdão? Remova esses males do seu viver. Seja diferente. Pense diferente. Aja diferente.

O autor que fala da alegria do coração diz: “Seis coisas o SENHOR aborrece, e a sétima a sua alma abomina: olhos altivos, língua mentirosa, mãos que derramam sangue inocente, coração que trama projetos iníquos, pés que se apressam a correr para o mal, testemunha falsa que profere mentiras e o que semeia contendas entre irmãos." Provérbios 6.16-19. O Senhor Jesus diz: Marcos 11.25-26 "E, quando estiverdes orando, se tendes alguma coisa contra alguém, perdoai, para que vosso Pai celestial vos perdoe as vossas ofensas. Mas, se não perdoardes, também vosso Pai celestial não vos perdoará as vossas ofensas." Mateus 5.23-24 "Se, pois, ao trazeres ao altar a tua oferta, ali te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa perante o altar a tua oferta, vai primeiro reconciliar-te com teu irmão; e, então, voltando, faze a tua oferta." Rompemos esse primeiro padrão de barreira para sermos a igreja que a Palavra de Deus nos chama para sermos.

Do coração, Pr. Rodrigo Odney
rodrigoodney.blogspot.com

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